31 julho 2015

Delator da Lava Jato diz à Justiça Federal que 'teme' Eduardo Cunha

O ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo, réu em processos da Operação Lava Jato, afirmou que eventuais contradições nos depoimentos prestados em acordo de delação premiada são consequências de um “temor” em relação ao presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha. A afirmação foi feita em documento enviado à Justiça Federal pela defesa de Júlio Camargo. Em depoimento prestado para colaboração com a Justiça, Camargo afirmou que foi pressionado por Cunha a pagar US$ 10 milhões em propinas para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado. Do total do suborno, contou o delator, Cunha disse que era "merecedor" de US$ 5 milhões. Em depoimentos anteriores, Camargo chegou a dizer que não se lembrava de encontros com Eduardo Cunha. Posteriormente, ele afirmou que, além do receio de enfrentar influência do presidente da Câmara, acreditava que só deveria citar políticos se fosse ouvido no Supremo Tribunal Federal.
(G1)
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