O combate à epidemia da dengue, que só
este ano já atingiu quase 800 mil pessoas no Brasil, ganhou um novo inimigo. O
mosquito aedes aegypt, transmissor da doença, ficou mais resistente. Além
disso, está mais bem adaptado às cidades e se reproduz com maior facilidade. Para
sobreviver, este inseto está evoluindo; seus ovos são colocados em locais secos
e podem resistir por mais de um ano. Ao contrário do que acontecia antes, não é
mais necessário água limpa para sua reprodução. Além da dengue, o mosquito
também é o responsável por transmitir outras doenças como chicungunya, zica
vírus e febre amarela. “Nós temos que saber onde nosso inimigo repousa, onde
ele se alimenta, em quais horas ele nos ataca; com isso, a gente consegue
desenvolver a nossa estratégia, as nossas ferramentas para melhor combatê-lo”,
disse o coordenador da pesquisa.
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