A Polícia Civil reabrirá a investigação do assassinato de Marcos
Kitano Matsunaga, herdeiro do grupo empresarial Yoki, morto em 2012. A
instauração do novo inquérito policial sobre o caso foi realizada a pedido do
Ministério Público do Estado de São Paulo, neste sábado (18). Em nota da
Secretaria de Segurança Pública, o Departamento Estadual de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP) afirma que a nova investigação tem o objetivo de
descobrir se Elize Araújo Kitano Matsunaga teve colaboração de outra pessoa no
homicídio de Marcos. A suspeita vem desde a época do crime, confessado por
Elize. De acordo com a investigação, após uma discussão sobre uma suposta
amante de Marcos, no dia 19 de maio, ela atirou no marido a curta distância, o
asfixiou e o decapitou. Depois, esquartejou o corpo no banheiro,
guardou em três malas e, na manhã seguinte ao assassinato, espalhou partes
dele em uma estrada na Grande São Paulo. A faca e as malas foram
encontradas em uma lixeira de um shopping próximo dali. As partes
do corpo de Marcos, incluindo a cabeça, foram encontradas no dia 27 de maio, na
região de Cotia. No dia seguinte, houve o reconhecimento formal do corpo pelos
familiares do empresário. De acordo com os investigadores do DHPP, durante toda
a madrugada da data foram feitas diligências pelos policiais no
apartamento do casal, na zona oeste de São Paulo, nas quais foi utilizado
luminol, um reagente químico que localiza manchas de sangue.
(Último Segundo)