O presidente da Sabesp, Jerson Kelman, disse que
as obras para retirar água da represa Billings terão impacto ambiental, mas são
necessárias para diminuir a possibilidade de rodízio. A empresa vai explorar um
pequeno braço do manancial que está diretamente ligado ao corpo central do
reservatório e que também recebe o esgoto do rio Pinheiros. Ambientalistas
questionam a qualidade da água, mas Kelman garante que o uso dessa reserva é
seguro. Ele não descarta a possibilidade de rodízio de água até o final do ano.
Para evitar o desabastecimento, o presidente da Sabesp diz que é
necessário que obras, como a da Billings, fiquem prontas; além disso é preciso
que chova e que a população continue economizando. Em um seminário sobre segurança hídrica, o presidente
da Sabesp afirmou que a crise foi um evento improvável, causado pela falta de
chuvas em 2014. Kelman alega que a seca é um fenômeno raro que acontece a cada
250 anos e, por isso, seria impossível manter a normalidade do abastecimento.
(Band)