Depois da execução do traficante carioca Marco Archer
no último sábado (17), familiares tentam impedir o fuzilamento de um segundo
brasileiro condenado pelo mesmo crime na Indonésia. O paranaense Rodrigo
Gularte está no corredor da morte desde 2004 e já teve todos os pedidos de
clemência negados. Goularte, de 42 anos, foi detido em Jacarta há 11
anos, com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surf. Os pedidos de
clemência já foram negados pelo governo indonésio, e o fuzilamento dele está
marcado para o mês que vem. O caso é definido pelo Itamaraty como uma
"crise", e apesar das tentativas para impedir a execução, os próprios
diplomatas depositam poucas esperanças de que vão conseguir reverter o quadro. A mãe de Rodrigo aposta em um laudo médico
para tentar adiar o fuzilamento. Segundo ela, o filho sofre de esquizofrenia e
uma prima viajou para a Indonésia com o documento para tentar transferir o
brasileiro para um hospital psiquiátrico. Caso os novos apelos sejam
ignorados, Rodrigo vai ser executado como Marco Archer. O instrutor de voo livre
foi vendado, teve os pés e mãos amarrados e foi morto com um único tiro no
peito.
(Band)