30 agosto 2014

OPINIÃO: Se não houver reviravolta, Marina já pode encomendar o vestido da posse

Pesquisa Datafolha mostra que tese da "desidratação" natural de candidata Marina Silva é furada; cravada num empate de 34% com a presidente Dilma Rousseff, depois de ascender 13 pontos percentuais em apenas 11 dias, candidata do PSB já está mais para furacão em plena passagem do que para fenômeno eleitoral furtivo; ou Dilma, o ex-presidente Lula e o marqueteiro João Santana posicionam o PT para apontar todas as suas baterias sobre as fragilidades e contradições da ex-ministra, ou o que está sendo escrito pelo partido é uma história de alternância, e não de manutenção do poder. É essa é a ideia?

Com o botão do ataque desligado, o que a campanha do PT vai conseguindo até aqui é transformar Marina de fenômeno a verdadeiro furacão que ganha mais força à medida em que avança para o dia do voto, em 5 de outubro. O presidenciável Aécio Neves, do PSDB, nesse contexto, vai sendo, literalmente, dizimado pelo furacão Marina.

Toda a ala paulista tucana está marinando, a começar pelo ex-presidente Fernando Henrique, o candidato a senador José Serra e o governador Geraldo Alckmin, que tem no parceiro de chapa Marcio França, um legítimo representante do PSB.

Não será de um PSDB outra vez dividido que sairá alguma ordem unida para combater o crescimento de Marina. Se essa ordem não vier a ser dada pelo triunvirato que dá o rumo à campanha do PT, a mensagem será a de que a ex-ministra do Meio Ambiente já pode, como se diz, encomendar o vestido da posse.
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