07 março 2014

PT e PMDB trocam acusações enquanto Planalto tenta isolar ala rebelde da base

Menos de 24 horas após uma reunião no Palácio da Alvorada para medir o esgarçamento da relação com o PMDB, a temperatura dos ataques entre os dois principais partidos que sustentam o governo Dilma Rousseff voltou a subir. O presidente do PT, Rui Falcão, disse que o PMDB precisa definir se é oposição ou situação e avisou que não aceitará "ultimatos". Para o presidente do PMDB, Valdir Raupp, o encontro no Alvorada só serviu para transmitir o recado de que o ex-presidente Lula não será candidato no lugar de Dilma. "Até agora esperamos um sinal do governo. Um partido do tamanho do PMDB, que sempre foi o avalista da democracia, não pode ser medido apenas pelo tempo de rádio e TV na propaganda eleitoral", disse o senador Raupp. Na reunião da Quarta-Feira de Cinzas com Dilma, Lula, o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e integrantes da coordenação da campanha petista, Falcão disse que não bateria boca com o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), mas informou que responderia às críticas. "Tenho divergência política com o líder do PMDB, nosso principal aliado, porque ele não pode estar no governo e fazer oposição ao mesmo tempo. É preciso se definir", afirmou Falcão ao Estado. "Não aceito que Eduardo Cunha dê ultimatos a nós. O que vai prosperar mesmo, na nossa expectativa, é a posição do setor do PMDB que defende a aliança com Dilma."
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