06 outubro 2012

SANTA CASA: A quem pertence o DNA de fechar?


“Alguém soltaram” um papelzinho na tentativa de fazer os pederneirenses pensarem em não votar no ZÉ 45. E focaram justamente a Santa Casa de Pederneiras, que tanto o provedor defende, não deveria ser tema desta campanha.

O Pedro Tobias quer fechar, o ZÉ 45 quer fechar? Olha... desde o início desta campanha tenho dito que se trata de um jogo entre  a VERDADE e a MENTIRA. O ZÉ 45 vai fechar aqui, vai paralisar ali. Quanta farsa! E desnecessária, porque a disputa será sempre igual, ainda que mentirosos possam levar vantagem.

O ZÉ 45 não vai fechar absolutamente nada. Suas propostas vão sempre na direção de fortalecer, incorporar,  melhorar.

Esse papelzinho que “alguém soltaram” me faz resgatar, de novo uma história real, verdadeira, de quem deliberadamente pretendia fechar primeiro o pronto socorro municipal, depois a própria Santa Casa. Trata-se do ex-prefeito Giácomo Bertolini. Este sim, não pretendia ter qualquer responsabilidade com a saúde da população e, se pudesse – como não é muito diferente nos dias atuais – transferia tudo para que a União ou o Estado fizessem e ganhar os louros do “eu fiz”.

Eia a história real, que comprova que o DNA de fechar serviço público não pertence, de forma alguma, ao ZÉ 45. E tirem suas conclusões:

Ano de 1995, mês de novembro. A Santa Casa anunciava dificuldades que poderiam levar à paralisação do atendimento aos usuários do SUS e o fechamento do pronto socorro. Uma catástrofe por vir.

O prefeito de então (Giácomo Bertolini) dizia que o problema não cabia a ele, que era de gerenciamento da instituição. Como não era dele o problema? Era sim! Afinal, era em Pederneiras que as pessoas que precisavam de atendimento médico-hospitalar moravam. E ele, Giácomo, era o prefeito.

Claro que tivesse acontecido o tal fechamento quem sofreria com as consequências seriam as pessoas mais pobres, mais carentes.

Era incrível a capacidade da teimosia. Parecia brincadeira de mau gosto, como se não estivéssemos tratando de coisa de gente, saúde de pessoas, vidas humanas.

O Valdir Mazzo tinha um carro de som. Preparamos um texto – que ele nem utilizou porque fazia o chamamento ao microfone mesmo – e a mobilização rolou por toda a cidade. Tratava-se de convidar o povo para dar um abraço no pronto socorro como sinal de protesto e, ao mesmo tempo, de proteção à entidade e aos que ali precisavam ser atendidos. 

Dia marcado, as pessoas desciam dos ônibus ou seguiam a pé. Não demorou, na hora combinada, o abraço aconteceu. E foi tão grande que quase deu a volta em toda quadra da Santa Casa. E foi tão forte que surtiu efeito imediato.

O atendimento ao SUS continuou e o pronto socorro permaneceu aberto para aqueles que dele se socorriam.

Quem lembra disso?


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