As
operações Carbono Oculto, Quasar e Tank, realizadas nesta semana, reforçaram um
alerta da Receita Federal: fintechs têm sido utilizadas pelo crime organizado
para movimentar e lavar dinheiro. A informação foi divulgada em nota oficial
publicada pela Agência Gov em 28 de agosto de 2025 (link aqui).
Segundo o órgão, a ausência de obrigações de
transparência semelhantes às impostas aos bancos tradicionais abriu espaço para
que organizações criminosas explorassem o sistema. "O crime organizado
sabe disso e aproveita essa brecha para movimentar, ocultar e lavar seu
dinheiro sujo", afirmou a Receita.
Em setembro de 2024, uma instrução normativa
determinou que fintechs passariam a prestar as mesmas informações de
movimentação financeira exigidas de bancos. A regra deveria entrar em vigor em
janeiro de 2025, mas foi revogada diante de uma onda de fake news que espalhou
a mentira de que o Pix seria taxado. Um dos principais protagonistas da
desinformação foi o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG)

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