17 julho 2025

Dinheiro: Número de bilionários cresce no Brasil, mas famílias ricas ainda doam pouco

Ler pela primeira vez "Um mundo sem pobreza", do economista e ganhador do Nobel da Paz Muhammad Yunus, levou às lágrimas Ticiana Rolim Queiroz, 43. A cearense sentiu que o autor, conhecido como "banqueiro dos pobres", verbalizava um anseio que ela mesma carregava: tornar a pobreza peça de museu. Sensibilizada pela ideia, Ticiana decidiu ampliar seu engajamento em causas sociais para além de doações esporádicas e voluntariado, que praticava desde a infância, fundando em 2017 a Somos Um, organização articuladora de negócios de impacto no Nordeste. "Decidi que não iria mais acumular riqueza. Parei de trabalhar na empresa da família e foquei na Somos Um de forma voluntária, doando meu serviço e tempo", diz ela, que também é a mente por trás do Zunne, programa de investimento em parceria com a Yunus Social Business e a Trê Investindo com Causa. A herdeira do grupo C. Rolim Engenharia optou ainda por retirar investimentos de empresas como Vale e Petrobras para aplicá-los em negócios de impacto focados em energia limpa, reflorestamento e outras causas socioambientais. Incentivar mais famílias detentoras de grandes patrimônios a doar é desafio no país, como revelou mapeamento do Idis (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social) divulgado no final de junho.

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