08 dezembro 2024

"A Fúria": Filme em que sósia de Bolsonaro morre estreia em Brasília após inquérito da PF

Um presidente que organiza motociatas pelo país, repete o lema "Deus, pátria, família", devolve protagonismo a generais e é chamado de mito. Não raro, intercala a expressão "tá ok" entre uma frase e outra. Mas esta é uma obra de ficção. E este presidente não é Jair Bolsonaro (PL). "Não estamos personalizando. Não nos interessa o Bolsonaro, nos interessam os fascistas", diz à Folha o cineasta Ruy Guerra, 93, sobre seu novo filme, "A Fúria", o último da trilogia iniciada 60 anos atrás com "Os Fuzis" (1964) e "A Queda" (1976). "Pegamos essa história, que é mais atual, porque a gente está fazendo um filme para 2024, mas, na verdade, os conceitos já estão aí há muito tempo representando o fascismo", diz Luciana Mazzotti, que divide a direção com o veterano. Em "A Fúria", um homem morto pela ditadura militar (Mário) ressurge anos depois para fazer justiça. O presidente da República é praticamente um figurante, com direito a poucas cenas e a quase nenhuma fala. Quem dá as cartas são os outros: um poderoso presidente da Câmara dos Deputados, um general, um empresário, um pastor, um ministro do Supremo.




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