19 julho 2024

Wajngarten x Wassef: Inquérito das joias na PF expõe racha na defesa de Bolsolixo

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está em um racha no inquérito que investiga a venda de joias recebidas da Arábia Saudita. Atrito ocorre entre Fabio Wajngarten e Frederick Wassef. O primeiro deles foi chefe da Secom (Secretaria de Comunicação) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e é um dos advogados constituídos para defender o ex-presidente no inquérito que apura esquema de venda de joias que Bolsonaro recebeu de presente da Arábia Saudita. Wassef, por sua vez, é defensor da família Bolsonaro em outros processos há anos, mas não tem procuração para representar o ex-presidente formalmente no caso das joias sauditas. Nos bastidores, desentendimentos envolvem acusações de traição. Wajngarten é acusado de vazar informações das investigações para a imprensa, usar o caso das joias para se promover e aproveitar seu registro na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para se proteger atrás de suas prerrogativas de advogado. Em uma conversa no WhatsApp, tornada pública pelo ministro Alexandre de Moraes, Wassef disse que Wajngarten estaria "atirando nas costas" de Bolsonaro. Demais advogados de Bolsonaro procuram se afastar de conflitos. O UOL apurou que as discussões entre Wajngarten e Wassef têm causado desconforto no restante da equipe de defesa do ex-presidente no caso das joias — o grupo é comandado pelo advogado Paulo Amador da Cunha Bueno. A equipe nega relação com Wassef e busca não se envolver nos atritos para preservar as estratégias para defender Bolsonaro.


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