Em
2020, o ginecologista Olímpio Moraes, diretor médico da Universidade de
Pernambuco, chegou ao hospital sob gritos de “assassino” porque ia interromper
a gestação de uma menina de 10 anos, do Espírito Santo, num caso de repercussão
nacional. Mas ele não se intimidou naquele momento e nem agora: “Alguém tem de
falar. Eu posso ficar velho, mas não terei sido omisso. Deixar de falar por
covardia ou omissão não combina comigo. O problema é o silêncio dos bons”. Assim,
ele segue à frente de um dos poucos serviços no país que ainda realiza abortos
legais após as 22 semanas de gestação. Agora, um projeto de lei tramita na
Câmara dos Deputados equiparando aborto a crime de homicídio. Em entrevista ao
GLOBO, o médico explica por que defende o aborto legal, ainda que após as 22
semanas, suas causas e consequências do ponto de vista de saúde.
14 junho 2024
Reginaldo Monteiro
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