Israel usa a fome como
arma de guerra. Os bolsonaristas, assumidos ou disfarçados, que sempre se
sentiram em guerra contra os que não rezam por sua cartilha, usam a mentira
como arma. Não lhes importa se a mentira é a mais absurda. Eles a espalham. Não
lhes importa que a mentira faça mal aos seus próprios eleitores. Boa parte do
Sudeste e do Sul do país votou em Bolsonaro. Ou porque se identifica com suas
ideias ou porque em 2018 e em 2022 ele foi a única alternativa eleitoralmente
viável ao PT. E o que faz a azeitada máquina bolsonarista de produção de fake
news? Inventa notícias que, ao fim e ao cabo, prejudicam os gaúchos debaixo
d’água, mas não só a eles. Não existem “supostas fake news” como bolsonaristas
envergonhados costumam escrever. Ou a notícia é verdadeira ou ela é falsa.
Jornalista ou veículo de comunicação reconhecidamente sério pede desculpas e se
corrige quando publica uma notícia errada. Os não sérios, mesmo que apenas
tenham errado sem nada inventar, não a corrige. Socorro-me do escritor Affonso
Romano de Sant’Anna, autor do poema “A implosão da mentira”. Segue um trecho:
“Mentiram-me.
Mentiram-me
ontem
e
hoje mentem novamente.
Mentem
de corpo e alma completamente.
E
mentem de maneira tão pungente
que
acho que mentem sinceramente.
Mentem
sobretudo impunemente.
(Trechos extraídos de Ricardo Noblat)
0 comments:
Postar um comentário