Oficialmente, pelo menos,
o carnaval acabou na última quarta-feira, embora aqui e ali foliões
inconformados insistam em demonstrar que não acabou. Hoje, desfilam na Sapucaí
as escolas de samba campeãs do carnaval do Rio de Janeiro. O “Bloco do Pijama
Sem Tropa” fez com atraso sua estreia na avenida. Os clubes Militar, Naval e de
Aeronáutica, em nota divulgada ontem, saíram em defesa dos militares
investigados por sua participação no golpe tramado por Bolsonaro. A nota diz
que os militares da reserva, exímios jogadores de dominó, damas e cartas,
observam com “apreensão a exposição de distintos chefes militares, associados a atos
que supostamente atentaram ao Estado Democrático de Direito”. Consideradas
as trajetórias de vida dos distintos, diz a nota, “avaliamos ser pouco sustentável” o
que a Polícia Federal atribui a eles. E o bloco recomenda: “É imprescindível que os processos em
andamento sejam conduzidos com responsabilidade e imparcialidade, respeitando
os limites legais, o devido processo legal, a igualdade perante a lei, o
contraditório e a ampla defesa. A acuidade dessa abordagem é vital para que se
evite a deterioração das relações no âmbito militar”.
(Trecho extraído de Ricardo
Noblat/Metrópoles)
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