15 fevereiro 2024

Golpista: 'É agora ou nunca mais', escreveu general que defendeu golpe e pressionou comandante

O general e candidato a vice de Bolsonaro Walter Braga Netto não foi o único ministro palaciano de Bolsonaro a pressionar a cúpula do Exército a aderir a um plano de golpe de estado após a vitória de Lula nas eleições de 2022. O general e ex-ministro interino da Secretaria-Geral Mário Fernandes, investigado pela Polícia Federal (PF) na operação Tempos Veritatis, também participou da ofensiva com a divulgação de uma carta aberta pedindo ruptura institucional que circulou nas redes bolsonaristas e em grupos de oficiais das Forças Armadas. Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, estava na reunião gravada em vídeo em que Bolsonaro exortou seus ministros a agirem contra o TSE e o sistema eleitoral brasileiro. Na delação firmada com a Polícia Federal e homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid define o general Fernandes como um dos militares mais radicais do núcleo golpista e defensor “incisivo” de um golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder. Fernandes foi alvo de busca e apreensão na última quinta-feira (8).

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