01 fevereiro 2024

Fuga de barco: O que pode acontecer se for provado que clã Bolsonaro ocultou provas na estranha "pescaria"

A fuga do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao lado de seus filhos Carlos (Republicanos-RJ) e Flávio (PL-RJ) pelo mar, momentos antes da chegada dos agentes da Polícia Federal para cumprir mandados de busca e apreensão em sua residência na praia de Mambucaba, em Angra dos Reis (RJ), na última segunda-feira (29), tornou-se o alvo das investigações, levantando suspeitas de possível ocultação de provas que poderiam incriminar o clã. Após virem à tona informações indicando que Bolsonaro e seus dois filhos, mencionados na investigação da PF sobre a "Abin paralela", teriam fugido, a defesa do ex-presidente alegou que eles haviam saído ainda na madrugada para uma pescaria em alto-mar, retornando à residência, onde os policiais aguardavam, apenas após serem contatados por aliados. Contudo, uma reportagem do portal Metrópoles revelou que a PF identificou que uma das três embarcações que transportavam Bolsonaro, seus filhos e aliados, incluindo o deputado Zucco (PL-RS), não retornou à residência. Os investigadores suspeitam que o jet ski, que não retornou à casa em Mambucaba, possa ter sido utilizado para transportar e ocultar provas. Em entrevista à Fórum, o professor e advogado Guilherme Gonçalves, especialista em Direito Público e membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), avaliou que a suposta destruição de provas, cuja suspeita foi gerada a partir da "pescaria" da família Bolsonaro no momento da operação da PF, pode ensejar a prisão preventiva dos envolvidos por se tratar de uma "situação grave". 

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