30 janeiro 2024

Ministro da Fazenda: Haddad atribui rombo de R$ 230,5 bi a “calotes” do governo anterior

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o resultado do déficit primário, divulgado nesta segunda-feira (29/1), foi causado pela decisão do governo federal de quitar a dívida de precatórios e compensar as perdas dos estados com a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre combustíveis durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), em 2022. A União registrou um déficit primário de R$ 230,5 bilhões no ano de 2023, o que equivale a 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado compreende as contas do Tesouro Nacional, do Banco Central e da Previdência Social. É registrado déficit (contas no vermelho) quando as despesas ficam acima das receitas com impostos, desconsiderando os juros da dívida pública. Quando ocorre o contrário, há superávit (contas no azul). “Esse resultado é a expressão de uma decisão que o governo tomou de pagar o calote que foi dado, tanto em precatórios, quanto em governadores em relação ao ICMS sobre combustíveis”, afirmou o ministro Fernando Haddad.

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