O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou que uma reforma ministerial esteja
prevista, mas que partidos que queiram integrar o governo federal podem ganhar
espaço nos próximos meses. "O que pode acontecer é que alguns partidos
políticos podem querer vir a fazer parte da base do governo. Se esses partidos
tiverem a decisão de vir participar do governo, nós teremos que fazer um
manejamento no ministério. Não é uma reforma, é uma acomodação dos partidos que
ficaram fora mas que querem participar", afirmou o presidente, nesta
quinta-feira (13/7), em entrevista à Record. Lula destacou que a
medida faz parte da prática política na qual existem negociações, acordos,
composições e fusões com partidos que integram a Câmara dos Deputados e o
Senado. A prática, segundo Lula, ocorre em vários países do mundo, citando
Espanha, Alemanha e Suécia como exemplos, porém lamentou que isso seja visto
pela população como "a política do 'é dando que se recebe'". Possíveis
mudanças nos ministérios só devem ocorrer no começo de agosto, quando o
Congresso Nacional volta de férias. Lula vai se reunir com as siglas que
integram a base do governo, mas foi categórico ao assegurar que mudanças só vão
acontecer quando ele quiser.
(Estado de Minas)
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