A Controladoria
Geral da União (CGU) apontou inconsistências de R$ 6 bilhões
nas contas do Ministério da
Cidadania em 2022. O resultado se refere ao somatório de
receitas e despesas do ministério, principalmente na execução do programa
Auxílio Brasil. No ano passado, o governo Bolsonaro teve dois
ministros da Cidadania: João Roma e Ronaldo Bento. O órgão, que foi desmembrado por Lula em janeiro, tinha orçamento
de R$ 124,4 bilhões. O Auxílio Brasil foi a principal política executada pelo
órgão e responsável por 92,4% de sua execução orçamentária. Segundo a
CGU, o valor de R$ 6.342.894.265,64 estaria em desconformidade com os dados do
ministério por diversas razões. Entre os motivos apontados estão a
contabilização em duplicidade de despesas com o Auxílio Emergencial. Também
foram constatados erros na arrecadação e ausência de registros de receita das
devoluções de auxílios não retirados. A CGU criticou ainda distorções no
registro de créditos a receber decorrentes de pagamentos indevidos de
benefícios e seu ajuste para perdas. Alem disso, a fiscalização verificou falha
nos controles e acompanhamentos dos estornos, feitos pela Caixa, de benefícios
não sacados.
(Metropoles)
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