A Câmara dos Deputados empurrou
para esta quarta-feira (31) a votação da medida provisória que reorganiza os
ministérios do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A MP, editada por Lula em janeiro, criou novos ministérios e
redistribuiu órgãos e atribuições entre as pastas. Medidas provisórias passam a
vigorar assim que são publicadas. Mas se não forem aprovadas em 120 dias pelo
Congresso, perdem a validade. No caso desta MP, o prazo se encerra na
meia-noite desta quinta (1º) para sexta-feira (2). Por isso, inicialmente, articuladores políticos do Planalto previam a votação do texto ainda
nesta terça-feira (30). A MP chegou a entrar na pauta da Casa, mas
não foi votada. Se a medida não for aprovada por Câmara e Senado no prazo, os
ministérios criados por Lula deixam de existir, e o governo voltaria a ter a estrutura
que tinha na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Oficialmente, o presidente da Câmara,
Arthur Lira (PP-AL), disse que a votação não ocorreu nesta terça pelo
"adiantado da hora".
(g1)
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