O
presidente Lula (PT) conseguiu segurar as críticas à proposta de aumento do
salário mínimo por parte dos sindicalistas, mas não será poupado de reclamações
no ato de 1º de Maio. Na quinta (27), o governo anunciou que elevará o salário
mínimo para R$ 1.320 no dia 1º de Maio por uma nova medida provisória. O
reajuste de R$ 18 garante um aumento real de 2,8% em 2023 —mas as centrais
sindicais esperavam mais. O aumento real do salário mínimo anualmente —como
ocorreu em seus primeiros mandatos— foi uma das promessas de campanha. Durante
a gestão Jair Bolsonaro (PL), o reajuste real ficou estagnado. Aos
sindicalistas, Lula tem dito que isso é o que é possível fazer. As centrais,
grandes apoiadoras do petista, dizem entender a situação, mas não descartam
críticas e cobranças durante a gestão e na comemoração do Dia do Trabalho,
amanhã (1º). A participação de Lula no evento tradicional no Anhangabaú, no
centro de São Paulo, não está na agenda oficial, mas é esperada pelos
organizadores. Lula recebeu lideranças das centrais sindicais no Palácio da
Alvorada na quinta (27) para discutir o salário mínimo. Em fevereiro, o governo
foi criticado pelas centrais ao anunciar o aumento. Elas pediam um valor de R$
1.382,71. A previsão para o mínimo em 2024 é de R$ 1.389. A expectativa é que,
com o retorno da política de valorização do salário mínimo, o piso seja
reajustado anualmente para ganhos reais, ou seja, além da inflação.
(UOL)

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