O
ex-presidente Jair Bolsonaro comunicou ao comando bolsonarista ligado ao PL que
voltará dos Estados Unidos assim que superar a crise de obstrução intestinal
que o levou à internação em Orlando. Os planos originais do capitão reformado
eram de ficar fora do país por pelo menos um mês. Bolsonaro, no entanto, foi
convencido por seus filhos Eduardo e Flávio Bolsonaro de que os riscos que ele
corre ao permanecer no exterior passaram a ser maiores do que os que pode
enfrentar voltando ao Brasil. O argumento dos filhos de Bolsonaro, apoiado por
aliados do ex-presidente no PL, é de que ele não pode se arriscar a passar pelo
constrangimento de retornar ao Brasil na condição de extraditado. Outro
argumento apresentado pelos filhos de Bolsonaro para convencer o pai a retornar
ao Brasil foi de que os ataques terroristas de 8 de janeiro fortaleceram Lula e
enfraqueceram o bolsonarismo. O ex-presidente precisaria voltar ao país para
"reorganizar a oposição antes que Lula acabe com ela", como afirmou
um integrante do PL.
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