11 novembro 2022

Rio de Janeiro: Ex-marido que matou juíza a facadas na frente das filhas é condenado a 45 anos de prisão

O engenheiro Paulo José Arronenzi, acusado de assassinar a ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaralna frente das três filhas do ex-casal, foi condenado a 45 anos de prisão. A condenação de Paulo foi por homicídio quintuplamente qualificado. As qualificadoras que levaram ao aumento da pena foram: feminicídio, ou seja, a vítima foi morta por ser mulher; o crime foi praticado na presença de três crianças; o assassinato foi cometido por motivo torpe, já que o acusado a matou por não se conformar com o fim do relacionamento; o crime foi cometido por um meio que dificultou a defesa da vítima, atacada de surpresa quando descia do carro; e o meio cruel utilizado, uma vez que as múltiplas facadas no corpo e no rosto causaram intenso sofrimento à vítima. O julgamento terminou na madrugada desta sexta-feira (11), após 15 horas de debates. A sessão começou na tarde desta quinta-feira (10). Um dos depoimentos mais fortes foi da mãe da juíza, Sara Vieira do Amaral. Ela contou que ficou sabendo sobre a morte da filha pela neta de 9 anos. Segundo o relato, a menina ligou para a avó minutos depois de ver a mãe receber 16 facadas. "O papai furou a mamãe toda e ela está caída no chão. É muito sangue, é muito sangue vovó", disse Sara, contando as palavras da neta ao telefone. O assassinato da juíza aconteceu na véspera do Natal de 2020, quando Viviane levava as crianças para passar a data com o pai, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. A juíza foi atacada de surpresa quando descia do carro para deixar as filhas com o ex-marido.


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