09 junho 2022

Mato Grosso: Vó vende resto de botijão de gás para recém-nascido ter fralda

“Vendo meu vasilhame de gás ainda com um pouco de gás dentro. Motivo da venda estou desempregada, passando por dificuldades em busca de um trabalho, precisando comprar fraldas RN (recém-nascido) para minha neta, que está ali na UTI do Hospital Julio Muller”, suplicou Claudia Conceição, em um grupo no Facebook. Apelos como esses se tornaram comuns nas redes sociais. Em abril, Claudia chegou ao seu limite: desempregada e com a neta na UTI, após uma gravidez de alto risco da filha, ela não teve alternativa a não ser vender o próprio botijão de gás. Por R$ 200, esperava ao menos conseguir comprar fraldas para a neta. Segundo o levantamento da ANP, o gás de cozinha mais barato foi encontrado no Rio de Janeiro, com preço médio de R$ 81,96 por um botijão de 13 quilos. Esse aumento impactou diretamente a vida das pessoas, principalmente as famílias de baixa renda. Moradora do bairro Jardim Vitória, na periferia de Cuiabá, Claudia recorda que costumava pagar R$ 60 no gás de cozinha, vendido nas distribuidoras da região. “Está difícil pra sobreviver, pra falar a verdade. Está muito difícil pra nos manter com o aumento do botijão, com o aumento dos alimentos. Esses aumentos danificaram a vida de nós todos, principalmente nós, que somos da baixa renda”, relata.


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