13 dezembro 2021

Eleições 2022: Chapa Lula-Alckmin busca simbolismo e avança para superar obstáculos

Depois de mais de duas décadas em lados opostos, o Brasil pode ver os nomes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin na mesma chapa presidencial em 2022, em um movimento que causou ceticismo no mundo político, mas, de acordo com várias fontes ouvidas pela Reuters, avança com chances reais de se tornar realidade. A aliança encontra obstáculos que vão da rivalidade histórica entre PSDB e PT, a pressão de aliados de Alckmin para que mantenha distância de Lula, e a resistência dentro do PT de ver um hoje quase ex-tucano, e ligado a ala mais direitista do PSDB, associado ao partido. Ainda assim, as conversas caminham. Fontes ligadas ao ex-presidente disseram à Reuters que a ideia não partiu dele, mas Lula a teria encampado porque fecha com sua intenção de montar uma chapa que mostre unidade em um país hoje extremamente dividido. Mesmo que Alckmin feche sua filiação ao PSB, o histórico do governador, de adversário tradicional, ainda que respeitoso, do PT, mostraria a face do Lula negociador, disposto a conversar com todos os lados da política. É essa imagem que ele quer projetar em uma campanha em que adversários o põe na posição de polarizador com o presidente Jair Bolsonaro --um "radical de esquerda" contra um radical de direita.

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