O ministro da Economia, Paulo Guedes, e
o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mantêm empresas em paraísos
fiscais, situação em que pode haver conflitos de interesses, segundo
especialistas, e já levanta questionamentos entre parlamentares. A existência
desses investimentos foi revelada neste domingo (3) por veículos como a revista
Piauí e o jornal El País, que participam do projeto do Consórcio Internacional
de Jornalistas Investigativos, o ICIJ. Os documentos fazem parte da Pandora
Papers, investigação sobre paraísos fiscais promovida pelo consórcio. O líder
da oposição na Câmara, Alexandre Molon (PSB-RJ), considerou os fatos como um
"escândalo", que violam o artigo 5º do Código de Conduta da Alta
Administração Federal, e afirmou que eles deveriam levar à demissão do
ministro. O Código de Conduta da Alta Administração Federal proíbe, em seu
artigo 5º, "investimento em bens cujo valor ou cotação possa ser afetado
por decisão ou política governamental a respeito da qual a autoridade pública
tenha informações privilegiadas".
04 outubro 2021
Reginaldo Monteiro

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