21 setembro 2021

A partir de 2005: Ex-mulher de Bolsonaro terá sigilo quebrado desde quando era casada com ele

A quebra de sigilo bancário e fiscal da assessora parlamentar Ana Cristina Siqueira Valle em meio à investigação sobre “rachadinha” no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) atinge o período em que ela esteve casada com o presidente Jair Bolsonaro. A Justiça autorizou ao Ministério Público do Rio de Janeiro acesso aos dados bancários de Ana Cristina de maio de 2005 a maio de 2021. Ela e o presidente se divorciaram em junho de 2008. Bolsonaro e Ana Cristina tiveram um divórcio litigioso com acusação de furto e relato de patrimônio não-declarado do casal a partir de outubro de 2007. Nos anos em que os dois estavam casados abrangidos pela decisão, eles também compraram cinco terrenos, uma sala comercial em Resende e uma casa em Bento Ribeiro, zona norte do Rio de Janeiro. Em duas transações há indícios de uso de dinheiro vivo, modelo de operação apontado como forma de lavagem de dinheiro na denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). As transações são mencionadas pela Promotoria no pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal de Ana Cristina e demais investigados. O MP-RJ afirma que há suspeita de lavagem de dinheiro nas operações, em razão do possível uso de dinheiro vivo. A assessora parlamentar é investigada pelo MP-RJ sob suspeita de ser a operadora financeira do esquema de “rachadinha” no gabinete de Carlos na Câmara Municipal. Ela foi chefe de gabinete do filho do presidente entre 2001 e 2008, além de ter mantido sete parentes nomeados no local até 2018.

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