12 julho 2021

Rio de Janeiro: Tráfico do Jacarezinho atira com munição das Forças Armadas e de polícias

Traficantes do Jacarezinho usam munição das três Forças Armadas — Exército, Marinha e Aeronáutica — para atacar policiais. É o que mostra um rastreamento feito pelo EXTRA a partir de laudos de exames de cartuchos apreendidos na favela da Zona Norte do Rio em 6 de maio, durante a operação mais letal da história do estado, que terminou com 28 mortes — entre elas, a de um agente. Além disso, foram encontrados com criminosos, naquele dia, projéteis desviados das polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar. 28 mortespolicial civil que participou de operação no Jacarezinho muda versão sobre homicídios. Ao todo, 81 cartuchos comprados por forças de segurança foram apreendidos durante a operação, realizada pela Polícia Civil. Todos estavam em carregadores ou dentro de armas encontradas com traficantes. A munição faz parte de 39 lotes vendidos pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) a forças de segurança. O EXTRA conseguiu rastrear a origem de 24 cartuchos. Cinco pertencem a um lote que, apesar de ter sido vendido a militares, foi produzido de forma irregular. Projéteis marcados com a sequência AHW55, calibre 9mm, foram apreendidos ao final de um confronto que resultou na morte de seis suspeitos na Travessa Santa Laura. A munição integra um lote que, comprado pela Aeronáutica em 2010, totalizava 1.970.000 unidades, 200 vezes mais que o limite permitido no Brasil.


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