03 abril 2021

Banco do Brasil: Interferência do governo 'passou do limite', diz ex-presidente do conselho

O ex-presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil, Hélio Magalhães, que renunciou à presidência do conselho na quinta-feira (1º) alegando interferências do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no banco, afirmou que o "conjunto da obra" o fez tomar essa decisão e que a interferência do governo federal na instituição “passou do limite”. Ele disse que os motivos estão na carta de renúncia divulgada e explicou que, mesmo o Banco do Brasil tendo como acionista majoritário o governo federal, a lei das Sociedades Anônimas e a lei das Estatais não permitem interferências políticas. Para Magalhães, como o Banco do Brasil é uma sociedade anônima, o controlador não pode interferir na governança usando objetivos próprios, de forma que possa prejudicar os acionistas minoritários. A saída de Hélio Magalhães acontece após quinze dias do pedido de demissão do presidente do BB, André Brandão. Após apenas seis meses no banco, Brandão deixou o cargo pressionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).


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