18 janeiro 2021

Em coletivas: Doria e Pazuello trocam fortes acusações

Antagonistas na pandemia, o governador João Doria (PSDB) e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deram início a uma troca de farpas menos de meia hora após a aprovação pela Anvisa da autorização de uso de duas vacinas contra a Covid-19. Fiador da Coronavac, do Instituto Butantan, Doria usou tom duro contra o ministro e o presidente Jair Bolsonaro, acusando-os de terem desprezo pela vida. "É o triunfo da vida contra os negacionistas, contra aqueles que preferem o cheiro da morte ao valor da vida e da alegria", afirmou o tucano, em entrevista coletiva no Hospital das Clínicas, logo apos assistir à primeira vacinada, a enfermeira Mônica Calanza. Ele também lembrou frases polêmicas ditas por seus adversários. "'E daí?', disse um brasileiro. 'Pressa pra quê?', disse outro. 'Toma cloroquina que passa', afirmou o líder do país. 'Já fizemos tudo, não há nada a fazer', repetiu este mesmo personagem. A vacina é uma lição para vocês autoritários, que desprezam a vida, que não têm compaixão", disse. Enquanto Doria falava em São Paulo, Pazuello batia boca com ele à distância, numa entrevista coletiva no Rio. Chamou o início da vacinação pelo tucano de estratégia de marketing. "Nós poderíamos iniciar por marketing a primeira dose em uma pessoa, mas em respeito a todos os brasileiros o Ministério da Saúde não fará isso, não faremos jogada de marketing", disse Pazuello, no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.


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