03 dezembro 2020

"Novo cangaço": Assaltos a banco têm elo com PCC, custo milionário e devem aumentar

Criciúma, Araraquara, Botucatu, Ourinhos, Bauru, Araçatuba e Ponta Grossa. Mesmo separadas por longas distâncias geográficas, as cidades de Santa Catarina, São Paulo e Paraná protagonizaram nos últimos meses uma série de ataques cinematográficos que seguem o mesmo roteiro. Homens fortemente armados, com pistolas e fuzis de guerra, executam assaltos em instituições bancárias em municípios de pequeno e médio porte, fazem a população refém, lançam explosivos em bases da polícia e fogem por rotas alternativas levando elevadas quantias. Essas quadrilhas, que vem sendo chamadas de grupos do "novo cangaço”, têm ligação com a organização criminosa do PCC (Primeiro Comando da Capital) e investem valores milionários para executar as ações que, segundo especialistas e agentes de segurança pública ouvidos pelo R7, devem se intensificar nos próximos meses. “O assalto de Criciúma tem bastante semelhança com os demais roubos ocorridos em AraraquaraOurinhos e Botucatu, no estado de São Paulo”, afirma Lincoln Gakiya, promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público. De acordo com o promotor, existem no estado cinco quadrilhas especializadas em roubos a bancos e carros fortes. “Em São Paulo, são todos integrantes do PCC. Com isso, é possível que integrantes de peso da facção tenham participado do assalto em Criciúma”, diz. 


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