03 agosto 2020

TERRA YANOMAMI: Malária explode e casos quadruplicaram em 5 anos


Antes da pandemia do novo coronavírus, que registra 364 casos e quatro mortes na região, a degradação da condição de saúde dos yanomâmis e yekwanas já preocupava indígenas e especialistas. Assim como a covid-19, uma outra doença associada aos garimpos ilegais se alastra por toda a região e matou pelo menos cinco indígenas no ano passado. O Ministério da Saúde fechou o ano de 2014 com 2.896 casos de malária dentro da TIY (Terra Indígena Yanomâmi), em Roraima, o maior território indígena em extensão no país, onde vivem cerca de 27 mil yanomâmis e yekuanas. Cinco anos depois, em dezembro de 2019 e ao final do primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, os casos de malária tiveram 16.613 registros, uma diferença de 473%. Somente entre 2018 e 2019, o aumento foi de 71,7%. Os dados foram informados ao UOL pelo Ministério da Saúde por meio da Lei de Acesso à Informação. Nos últimos anos, conforme várias denúncias das lideranças yanomâmis, a invasão de garimpeiros ilegais tem aumentado vertiginosamente, chegando no ano passado a 20 mil invasores - o vice-presidente da República Hamilton Mourão diz que são 3,5 mil.

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