13 junho 2020

RISCO: Longevidade da pandemia pode isolar o Brasil do resto do mundo


O epidemiologista Roberto Focaccia, professor livre docente pela Universidade de São Paulo, afirma que o país corre grande risco ao ter flexibilizado o isolamento antes de reduzir a transmissão do coronavírus. Segundo ele, quanto mais pessoas se contaminam, numericamente falando, mais o coronavírus tende a se adaptar ao novo hospedeiro. Isso significa que a Covid-19 pode se perpetuar no país por muito mais tempo, isolando o Brasil do resto do mundo. O professor diz que a única saída, diante dos erros já cometidos, é a vacina. Mas ele também dá uma boa notícia: a segunda onda de infecção nunca é pior. O problema é que ainda não saímos da primeira. “O homem ainda não é hospedeiro do coronavírus. É um hospedeiro eventual. Os coronavírus se dão bem com os animais, mamíferos, onde conseguem infectar e se reproduzir. Quando acomete o homem, o vírus sofre mutações para contornar a resposta imunológica do corpo humano. Ou eles se adaptam e tornam o homem um hospedeiro definitivo ou não consegue e termina a epidemia. Quanto mais casos, como no Brasil, maior risco de perpetuação do coronavírus. Não tenho dúvida de que esse vírus veio para ficar.”
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