12 março 2020

VETO DERRUBADO: Congresso derrota Bolsonaro, Maia e Alcolumbre


Na votação desta quarta-feira sobre a ampliação do acesso ao BPC (Beneficio de Proteção Continuada) para quem ganha até meio salário mínimo, o plenário impôs derrota coletiva: ao presidente Jair Bolsonaro, aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Bolsonaro foi derrotado porque terá um gasto extra de R$ 20 bilhões. Maia e Alcolumbre tiveram derrota política – ficou claro que eles não têm a força que pareciam ter sobre o conjunto do plenário. Diante da derrota política, a saída pode ser jurídica. O governo estuda questionar a decisão do Congresso de aumentar gastos sem apontar uma fonte correspondente de receita. Desde a manhã desta quarta-feira, o governo já analisava como evitar a perda de poder sobre o orçamento – o Congresso aprovou o orçamento impositivo e retirou poder do Executivo. No meio de tanta confusão, foi para a berlinda o articulador político do governo, general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo. Todo o conflito – e o desgaste – que gerou a negociação sobre o orçamento impositivo está sendo atribuído ao general. Para um importante assessor do governo, ele teria sido convencido pelos líderes Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e Eduardo Gomes (MDB-TO) a entrar no debate e levar o presidente Jair Bolsonaro ao erro de enviar os projetos sobre o orçamento ao Congresso. "Foi um erro. O governo entrou numa furada", disse o assessor.
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