Se não tem
economizado nas absurdas demonstrações de preconceitos, o ministro da Economia,
Paulo Guedes, até agora não conseguiu mostrar capacidade efetiva para tocar um
processo de retomada mais forte da economia. Desde que ele tomou posse como
superministro, em janeiro de 2019, só vem acumulando frustrações quando o
assunto é crescimento econômico. Guedes assumiu com um discurso de
que, com a posse de um governo liberal, o país entraria em um ciclo contínuo de
expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Num tom ufanista, prometeu zerar o déficit
público, superior a R$ 130 bilhões, em apenas um ano. Muita gente acreditou em
tais promessas. A realidade que tem se imposto, porém, é totalmente diferente.
A economia continua patinando e as contas públicas apresentam rombo próximo de
R$ 100 bilhões ao ano. A incapacidade da equipe de Guedes de fazer o país
crescer é tão grande, que nem a taxa básica de juros (Selic) no menor nível da
história (4,25% ao ano) surtiu efeito. O falastrão Guedes, que já agrediu a
mulher do presidente da França, defendeu o AI-5, chamou os servidores públicos
de parasitas e disse que não é aceitável que empregados domésticos viagem para
a Disney. Mais preconceituoso, impossível. Não custa lembrar que, depois de
muitas tentativas e uma espera de mais de 30 anos, Guedes chegou ao posto mais
alto da economia. Até agora, está sendo mais destaque pelas atrocidades que
fala do que pela melhora efetiva da economia.
(Trechos de Vicente Nunes - Correio Brasiliense)
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