14 outubro 2019

AZEDOU DE VEZ: PSL trabalha com cenário de divórcio litigioso com Bolsonaro


Apesar da iniciativa de bombeiros no PSL para uma tentativa de conciliação, tanto aliados do presidente Jair Bolsonaro como integrantes da cúpula do partido já trabalham com a possibilidade de um desfecho litigioso. Esse é considerado o pior cenário, pois deixará sequelas na governabilidade. Além de “abrir as vísceras” do partido e do grupo de Bolsonaro. Depois da decisão de pedir auditoria das contas da legenda dos últimos cinco anos, o próprio PSL quer jogar um holofote nos gastos da campanha presidencial, mas principalmente da pré-campanha de Bolsonaro. O argumento é que Bolsonaro assumiu o comando do partido ao indicar no início de 2018 o então aliado e agora ex-ministro Gustavo Bebianno. E que recebeu a legenda com caixa cheio e devolveu com o caixa vazio. A cúpula do PSL avaliou, durante conversas no fim de semana, a possibilidade de liberar o presidente Jair Bolsonaro, os filhos dele – deputado Eduardo Bolsonaro (SP) e senador Flávio Bolsonaro (RJ) – além de cerca de 20 parlamentares considerados infiéis para saírem do partido desde que assinem um compromisso público dizendo que abrem mão do dinheiro do fundo partidário. Houve discussão também sobre a expulsão de doisA declaração ocorre em meio ao embate entre Bolsonaro e o comando do PSL, que decidiu pedir uma auditoria nas contas da campanha presidencial do ano passado. Cerca de 20 parlamentares tentam encontrar uma saída jurídica para deixar o PSL sem que haja a chamada infidelidade partidária. Esse grupo saiu em defesa de Bolsonaro no embate travado entre o presidente da República e o presidente do partido, Luciano Bivar (PE). Em resposta, o comando do partido os retirou de comissões ou da hierarquia interna do partido.
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