01 setembro 2019

RIO DE JANEIRO: Milícias se unem e viram 'força quase única', substituindo o tráfico


A disputa pela dominação da Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, pesa a favor da milícia e tem enfraquecido traficantes da região desde março deste ano. Segundo a Polícia Civil, a união dos milicianos dessa região com a maior milícia do Estado, liderada por Wellington da Silva Braga, o Ecko, foi fundamental para que os milicianos dominassem um número maior de comunidades na Praça Seca. Apesar de diferentes lideranças para cada ponto dominado pela milícia, há fortes indícios de uma força "quase única" no Estado, o que deixa o combate ao grupo mais difícil e complexo. A avaliação é de Gabriel Ferrando, delegado titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Segundo ele, a Praça Seca foi um grande exemplo dessa união. "Foram arregimentados esforços de vários locais para fortalecer a invasão, e fortalecer a Covanca contra a invasão de traficantes do Complexo do Lins pela mata", afirmou. As cobranças de taxas de segurança aumentaram na região, e 21 milicianos foram denunciados pelo Ministério Público do Rio. O grupo utiliza de violência para coagir moradores e comerciantes, segundo a denúncia, baseada em investigações da Draco. A situação ocorre mesmo depois das prisões de líderes históricos do grupo, como o ex-PM Orlando Oliveira de Araújo , o Orlando da Curicica, e Horácio de Souza Carvalho, o Horácio. Muitos dos novos integrantes da milícia são ex-traficantes.
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