20 setembro 2019

ESTADÃO: ‘Gabinete do ódio’ está por trás da divisão da família Bolsonaro


Assim como o PSL, a família Bolsonaro também atravessa seu momento de fragmentação. O 'gabinete do ódio', liderado por Carlos Bolsonaro, é a origem das intrigas que fazem estremecer relações dentro e fora da família. Nos bastidores, nota-se o afastamento cada vez maior entre Flávio – o primogênito – e seu irmão, o vereador licenciado Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Na prática, mesmo quando não está em Brasília, Carluxo comanda o “núcleo ideológico”, emite opiniões polêmicas, chama a imprensa de “lixo” e lança provocações contra aliados do pai, como o vice-presidente Hamilton Mourão, tido por essa ala como “traidor”. O filho 02, que detém as senhas das redes de Bolsonaro, também dá ordens para os assessores Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz. O acúmulo de poder de Carlos melindra Flávio, que tem outro estilo. Segundo a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, "os três [filhos] são da confiança do vereador e também do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) – o filho “zero três”, que Bolsonaro quer emplacar na Embaixada dos Estados Unidos –, mas Flávio tem horror a eles." A matéria ainda avança para a composição do 'Gabinete do Ódio': "com carta branca para entrar no Planalto, o assessor parlamentar Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, primo dos filhos de Bolsonaro, virou uma espécie de “espião voluntário” do governo. Léo Índio já produziu dossiês informais de “infiltrados e comunistas” nas estruturas federais, como revelou o Estado. O então ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, comprou briga com Carlos e com ele. Foi demitido."
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