Jair
Bolsonaro conseguiu destruir a imagem do Brasil no mundo, em razão de seu
descaso com o meio ambiente e a política de destruição da Amazônia. É o que
aponta o jornalista Nelson de Sá, na coluna Toda
mídia, publicada na Folha de S. Paulo. Na manchete impressa do Le Monde no
domingo, “Amazônia: clamor mundial contra Bolsonaro”, aponta o colunista. O
jornalista também salientou o destaque conferido por outras publicações à
devastação da Amazônia:
Editorial destacado
no alto da capa defende que é “Um bem comum universal” e questiona: “Quem é
dono da Amazônia? Os nove países em cujos territórios a imensa floresta se
estende? O Brasil, que tem 60%? Ou o planeta, cujo destino está vinculado à sua
saúde?”. No Libération,
à esquerda, “Bolsonaro, o incendiário”. Em título interno, “Bolsonaro, câncer do
pulmão verde”. A floresta e seu vilão também tomaram as capas de Le Figaro, Le
Parisien e Ouest France, entre outros franceses. Na Alemanha, o mesmo quadro,
ocupando a primeira página toda do conservador Frankfurter
Allgemeine Zeitung, com o
envio do exército,
e do sensacionalista Bild, mais Die Welt, Süddeutsche Zeitung e Der
Tagesspiegel, entre outros pelo país. Também na Espanha, pelas capas de El País,
El Mundo e do catalão La Vanguardia. Na Itália, o enunciado do La Reppublica
foi “O mundo contra Bolsonaro”, enquanto no Vaticano o estatal L’Osservatore
Romano trazia a manchete “A Amazônia que queima é uma emergência mundial”.
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