10 agosto 2019

GESTÕES DO PSDB: 14 viram réus por propinas no Metrô de SP


A Justiça Federal recebeu uma denúncia da força-tarefa da Lava Jato em SP e instaurou uma ação penal contra um ex-diretor do Metrô de São Paulo e 13 executivos das construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e OAS por supostos crimes de corrupção cometidos entre 2004 e 2014, período que abarca as gestões Geraldo Alckmin, Claudio Lembo, Jose Serra e Alberto Goldman - eles não são citados na ação. Segundo a Lava Jato, as 'irregularidades beneficiaram estas empreiteiras nas concorrências das ampliações das linhas 2 (verde) e 5 (lilás) e na concessão da parceria público-privada para a construção da linha 6 (laranja) do Metrô'. As informações foram divulgadas pelo Ministério Público Federal. A denúncia do Ministério Público Federal foi recebida pela juíza federal substituta Flavia Serizawa e Silva, da 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo. O processo estava em sigilo, uma vez que dependia da homologação da delação premiada de um dos colaboradores. "A nova denúncia da Lava Jato paulista contou com a colaboração do ex-diretor do Metrô e ex-assessor da unidade de parceria público-privada da Secretaria de Planejamento do Governo do Estado, Sérgio Correa Brasil, que admitiu ter recebido pagamentos das cinco maiores construtoras do país (além das quatro construtoras citadas, a Camargo Corrêa também é investigada, mas em inquérito separado) para favorecê-las em concorrências do Metrô enquanto ocupou cargos na companhia e na secretaria", afirma a Lava Jato.
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