O
governo Jair Bolsonaro (PSL) sofreu derrotas no Congresso nesta quinta (9) que
colocaram em xeque a reforma administrativa do presidente e os planos do
ministro Sergio Moro -que tentava manter sob sua responsabilidade o Coaf, órgão
considerado estratégico por ele para ações de combate à corrupção. Além de
terem exposto a fragilidade política da base aliada, as decisões dos
parlamentares ameaçam desfigurar a estrutura do governo, que não conseguiu
emplacar suas demandas mesmo após ter cedido às pressões e aceitado recriar
dois ministérios que inicialmente poderiam abrigar indicações políticas. O que
está em jogo é a medida provisória 870 de Bolsonaro, que estabeleceu logo no começo
do mandato uma nova configuração de pastas e atribuições -num total de 22 com
status ministerial, contra 29 sob Michel Temer (MDB). A MP precisa passar pela
Câmara e pelo Senado até 3 de junho, quando ela expira. O prazo, porém, ficou
apertado com a decisão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de não
votá-la nesta quinta-feira, como foi previsto por governo e oposição, e
empurrar a discussão para a semana que vem. Maia se disse forçado a adiar a
votação para priorizar outras MPs mais antigas. Afirmou que ainda é possível
votar a reforma administrativa no prazo, mas citou um adversário de Bolsonaro e
disse que o governo precisará se articular.
10 maio 2019
Reginaldo Monteiro

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