Após
quase uma semana da morte do músico
Evaldo dos Sandos Rosa, assassinado com 80 tiros disparados por
militares, o presidente Jair Bolsonaro finalmente quebrou o
silêncio. Em entrevista durante a inauguração do aeroporto de Macapá, no Amapá,
nesta sexta-feira (12), Bolsonaro defendeu o Exército, falando que a instituição não pode
ser acusada de ser “assassina”, pois “não matou ninguém”. “O Exército é do
povo. A gente não pode acusar o povo de assassino. Houve um incidente. Houve
uma morte. Lamentamos ser um cidadão trabalhador, honesto”, afirmou. Nesta
quarta-feira (10), a Justiça Militar decidiu converter a prisão
temporária em preventiva de nove dos dez militares que haviam
sido acusados. O único que teve liberdade provisória foi o soldado Leonardo
Delfino que, segundo os depoimentos, não atirou. De acordo com Bolsonaro, “está
sendo apurada a responsabilidade. No Exército sempre tem um responsável. Não
existe essa de jogar para debaixo do tapete”. A única declaração em nome da
Presidência havia sido dada na terça-feira (9), pelo porta-voz da Presidência
da República, Otávio Rêgo Barros. Na ocasião, ele disse que “o presidente
confia na Justiça militar, no Ministério Público militar e, a partir desse
pressuposto, ele identifica e solicita até dentro da possibilidade, já que há
independência de poderes, que esse caso seja o mais rapidamente elucidado”.
13 abril 2019
Reginaldo Monteiro

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