21 abril 2019

DIVERSIDADE ÉTNICA E SOCIAL: USP amplia em 25% a presença de alunos pretos, pardos e índios


Felipe Leonardo Monteiro Gonçalves da Costa conquistou uma vaga na disputada faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Jovem negro, morador da divisa de São Paulo com Diadema, no Grande ABC, teve de trabalhar para conseguir ajudar a família e bancar três dos quatro anos de cursinho. “Moro com a minha mãe e duas irmãs, não foi fácil passar no vestibular, foram anos só estudando e trabalhando para conseguir a vaga”, conta. No ano passado, quando a irmã conseguiu um emprego, o jovem pode se dedicar um semestre aos estudos do cursinho, onde conquistou uma bolsa no Anglo. Desde 2018, a USP adota a reserva de vagas para alunos de escolas públicas e autodeclarados PPI (Pretos, Pardos e Indígenas). Na inscrição do vestibular, tanto para a Fuvest quanto para o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), ao escolher uma carreira e um curso, o vestibulando tem três opções: Ampla Concorrência (AC), Ação Afirmativa Escola Pública (EP) e Ação Afirmativa Preto, Pardo e Indígena (PPI). Felipe passou em segundo lugar no sistema de vagas PPI (Pretos Pardos e Índios).  “Ninguém da minha família teve acesso a uma universidade e não tinham ideia do que era entrar em Medicina na USP, minha mãe só entendeu quando me acompanhou na matrícula, ao ver o campus, ela chorou de emoção”. Os números apontam uma mudança no perfil da USP, que busca ser mais inclusiva e aposta na diversidade. Segundo o reitor, Vahan Agopyan, esse resultado mostra que “a Universidade está se tornando cada vez mais representativa da sociedade brasileira. 
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