Indicado neste domingo (9) pelo presidente eleito Jair
Bolsonaro para assumir o Ministério do Meio Ambiente, o advogado e
administrador Ricardo Salles foi denunciado pelo Ministério Público de São
Paulo em setembro deste ano por prática de atos de improbidade administrativa.
Salles foi secretário de Meio Ambiente de São Paulo entre 2016 e 2017, no
governo Geraldo Alckmin, e, segundo a revista “Globo Rural”, o MP pediu sua
condenação ao pagamento de R$ 70 milhões, pois ele teria adulterado mapas para
a aprovação de projetos “com a clara intenção de beneficiar setores econômicos,
notadamente a mineração, e algumas empresas ligadas à Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo (Fiesp)”. Os mapas que teriam sido modificados, segundo
a denúncia, foram elaborados pela Universidade de São Paulo e a própria minuta
de decreto do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Tietê. “Alguns
funcionários da Fundação Florestal foram pressionados a elaborar mapas que não
correspondiam à discussão promovida pelo órgão competente. Posteriormente,
alguns funcionários foram perseguidos.”, diz trecho da denúncia.
09 dezembro 2018
Reginaldo Monteiro

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