30 dezembro 2018

OPERAÇÃO: Como será a proteção do espaço aéreo do país na posse de Bolsonaro


Durante a Operação Posse 2019, pelo menos 130 militares de organizações pertencentes ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA) vão garantir a defesa antiaérea da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes, em Brasília, durante cerimônia de posse presidencial, no dia 1º de janeiro. Sob orientações do Comando de Operações Aeroespaciais, a Defesa Antiaérea faz parte do esquema especial de segurança. O planejamento prevê a criação de três áreas (vermelha, amarela e branca), que serão acionadas ao meio-dia do dia 1°. Os procedimentos que devem ser observados com relação a aeronaves suspeitas ou hostis durante a cerimônia de posse foram estabelecidos no Decreto nº 9.645, assinado pelo presidente da República, Michel Temer, e publicado nesta sexta-feira (28). São consideradas aeronaves hostis as que descumprem determinações da Defesa Aérea. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), várias medidas vão ser adotadas. A Defesa Antiaérea será composta por 12 Unidades de Tiro empregando dois tipos de armamentos: o míssil antiaéreo RBS 70 e o míssil antiaéreo IGLA S. "Caso seja necessário, estaremos dispostos a abater uma aeronave porque está previsto no decreto e temos uma responsabilidade muito grande com as pessoas que estarão presentes no evento", afirmou o comandante de Operações Aeroespaciais, major-brigadeiro do ar Ricardo Cesar Mangrich.
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