A informação divulgada pelo governo de
transição de que o problema do Mais Médicos estaria solucionado devido ao
preenchimento de 97% das vagas deixadas pelos cubanos deve ser vista com
cautela. A opinião é do futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,
segundo o qual ainda é preciso esperar para ver se os brasileiros inscritos se
apresentarão para trabalhar. Ao jornal Folha de S. Paulo, ele pontuou que a
primeira cidade a ter grande demanda por médicos após o primeiro edital
lançado foi Brasília, sendo que a necessidade real é para regiões consideradas
críticas, como Xingu, Acre e Vale do Jequitinhonha. “O problema pode ser o
preenchimento de vagas nas áreas de difícil provimento, que muito provavelmente
não serão ocupadas”, salientou.
04 dezembro 2018
Reginaldo Monteiro

Administrador do Blog

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