Uma matéria que pode gerar significativos desdobramentos à
administração municipal ganhou o plenário da Câmara na noite desta
segunda-feira (7). Considerado um dos temas mais delicados a passar pelo
Legislativo nos últimos anos, o projeto que previa reajuste de 2% aos
funcionários da prefeitura levantou um debate
intrincado sobre os caminhos da gestão pública municipal. A proposta foi
rejeitada por seis, votos contra um, sendo este do vereador Vartão do Sucatão
(PSB). A vereadora Regina Barrach (MDB) preferiu abster-se.
.
A revisão anual é um mecanismo constitucional que visa
salvaguardar os vencimentos dos servidores públicos das perdas inflacionárias. Todos
os anos, no primeiro semestre, os vereadores de Pederneiras se debruçam sobre o
projeto de lei enviado pelo prefeito. Agora em 2018, o índice de reajuste estabelecido
na proposta do Executivo foi de 2%. O percentual representa pouco mais que a
inflação acumulada nos últimos 12 meses, de acordo com a medição do IPC-FIP.
Restou aos funcionários o novo valor do vale alimentação, fixado em R$ 480.
Sessão
mobilizou servidores contrários ao reajuste
A expectativa
do que previam as manifestações nas redes sociais se confirmou e vários
funcionários estiveram presentes à sessão da Câmara, portando cartazes e externando inconformismo com o que consideram perdas salariais acumuladas nos últimos anos. “Os servidores não aprovam, não tem como”, declarou alguém na
galaria. A rejeição do projeto de reajuste salarial dos
funcionários pela Câmara Municipal foi a primeira na história política do município.
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