Um estudo da Comissão de Análise de Vitimização da Polícia Militar do Rio de Janeiro indicou que uma alternativa para diminuir o número de policiais militares mortos ou feridos no Estado é a "desmobilização" de unidades de Polícia Pacificadora. O foco seria em unidades que "estão asfixiadas pelo crime", que estariam sofrendo com "total perda de efetividade". O efetivo seria realocado para batalhões locais. Uma das mudanças sugeridas no estudo é a transformação de algumas UPPs em "Unidades Estratégicas de Cerco Restrito", com previsão de ações diárias no acesso a essas comunidades. O termo usado é operações de "asfixia". O enfrentamento ao tráfico de drogas e armas também é sugerido em rodovias estaduais de acesso à região metropolitana, em outra parte do texto. O tema foi discutido há uma semana durante um seminário que aconteceu na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Na ocasião, o comandante da PM, Wolney Dias, chegou a afirmar que há um estudo para o fim de 18 das atuais 38 UPPs. No dia seguinte, no entanto, o governador Luiz Fernando Pezão afirmou que essa redução não está planejada.
(G1)
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