O
deputado Marco Feliciano (PSC-RJ) e mais seis deputados da bancada evangélica
foram em comitiva ao Museu da República, em Brasília, nesta quarta-feira (13),
com o objetivo de exigir o cancelamento de uma exposição sobre os golpes de
1964 e 2016. A bancada evangélica pegou carona com o Movimento Brasil Livre
que, após manifestações que beiram ao nazi-fascismo, conseguiu pressionar o
Santander a cancelar a exposição “Museuqueer”, em Porto Alegre (RS). No Museu
da República, no entanto, isso não deve se repetir. Ao menos é o que garantiu,
em entrevista à Fórum, o diretor do museu, Wagner Barja. Segundo ele, não há
nenhuma possibilidade de que alguma obra ou exposição sejam retiradas ou
canceladas. “A política aqui é que quem entra no museu tem que sair diferente.
Museu não é parque de diversão. É para incomodar mesmo, para fazer pensar”,
afirmou. “Esse tipo de visita não é
bem-vinda. Nós temos respaldo no que estamos fazendo. Não estou aqui brincando
de fazer museu. Se eles vieram aqui com a família para apreciar a exposição, serão
bem-vindos. Mas, dessa maneira, com o objetivo de censurar, não aceitaremos”,
completou Barja. Feliciano andava quietinho depois que foi processado por
Patrícia Lelis e acusado de tentar abusar dela e agredi-la. Pelo jeito a
proximidade da campanha eleitoral e a oportunidade de pegar carona na onda
fascista do MBL o fez sair da toca.
(Brasil247)
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